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Artigo de Fleet Magazine sobre o T-Roc TSI Style

O T-Roc é vital para a economia portuguesa e para a actividade da AutoEuropa.

Pela primeira vez em muitos anos, a fábrica de Palmela recebeu um modelo de grande volume de produção, que não só a obrigou a ampliar instalações e reforçar a cadeia logística, como é o principal responsável por terem sido ultrapassadas as 100 mil unidades automóveis produzidas, em todo o País, logo nos primeiros quatro meses do ano.

É um carro nascido à medida do que o mercado pede: um SUV compacto com presença e uma imagem estética simpática, de condução prática e, sendo de uma marca muito desejada, proposto a um preço acessível.

E a Volkswagen cumpriu cada um destes critérios, sem ter de ser esforçar muito, já que o T-Roc assenta sobre grande parte daquilo que o construtor já fabrica para outros modelos do grupo, leia-se, plataforma, mecânica e equipamento.

Porém, esta é a tendência actual da indústria automóvel. A genialidade do T-Roc está em conseguir parecer um grande carro sendo, no fundo, um carro barato, sem qualquer conotação depreciativa.

Interiormente não oferece muito espaço traseiro para os ocupantes, mas assegura mala suficiente: 392 litros a 445 litros dependendo da posição do piso.

A qualidade dos plásticos fica longe daquilo que a VW geralmente é capaz, porém é fácil de limpar e o desenho e as cores personalizáveis do interior disfarçam esse impressão.

Da posição de condução à visibilidade ou funcionalidade dos comandos também não há muito por onde implicar; bem pelo contrário, tal como o equipamento presente de série em muitas versões – ou possível de acrescentar – nomeadamente as mais recentes ajudas à condução, os sistemas de segurança e, claro, o cada vez mais procurado potencial de conectividade.

Depois de atraídos pela estética, a condução prática e nada confusa, assim como o conforto assegurado pela largura dos eixos e pela flexibilidade da suspensão (sobretudo face à altura lateral dos pneus) são, seguramente, o que mais cativará a maioria dos interessados.

De facto, o T-Roc apresenta uma estabilidade muito boa para um carro que parece um SUV mais elevado, mas que, na realidade, não o é assim tanto. Pelo que conservá-lo dentro do alcatrão ou não aventurar por estradões demasiado irregulares é uma precaução inteligente.

Impressões

Sacrificar nos plásticos como em outros pormenores que permitiram poupar peso permitiu encaixar-lhe o motor de 1,0 litro de 3 cilindros e 115 cv, suficientes e espantosamente prestáveis, mais surpreendentemente ainda porque consegue sê-lo com consumos realmente baixos.

Provavelmente dos poucos em que são possíveis médias próximas das anunciadas e, apesar de não garantir ao T-Roc 1.0 TSI um comportamento desportivo, assegura preço aos que dão valor a um carro por razões de imagem pessoal.

E sim, há uma versão 1.6 TDI, mas com um diferencial de preço de tabela de quase cinco mil euros.

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